08
jan

Conheça as regras para a troca de medidores de energia elétrica.

Empresas não podem invocar a indisponibilidade dos equipamentos de medição para negar ou atrasar a ligação e o início do fornecimento.

Padrão de Energia Elétrica em Três Lagoas – ELETRODU

Os medidores de energia elétrica são equipamentos que registram o consumo de energia elétrica em uma residência, indústria ou estabelecimento comercial, para que um leiturista da distribuidora possa, a cada mês, fazer a medição do consumo em quilowatt-hora naquele endereço.

De acordo com a legislação, o medidor e demais equipamentos de medição devem ser fornecidos pela concessionária, ficando por sua conta os custos da instalação. De forma alguma a empresa poderá invocar a indisponibilidade dos equipamentos de medição para negar ou atrasar a ligação e o início do fornecimento.

O que fica a critério da concessionária é a escolha dos medidores e demais equipamentos de medição que vai instalar, bem como se os substituirá ou os reprogramará, sempre levando em conta a legislação metrológica (que é a legislação técnica sobre qualidade de produtos) aplicável a cada equipamento.

A eventual troca deverá ser comunicada ao consumidor, por meio de correspondência específica, com informações referentes às leituras do medidor retirado e do instalado.O cliente pode, ainda, contestar o valor da conta junto à concessionária e pedir uma aferição do medidor retirado. Ou se você julgar que seu medidor não está funcionando corretamente, peça calibragem do aparelho e, se este não estiver funcionando corretamente, terá de ser consertado ou trocado.

Caso queira modificar o tipo de ligação de seu imóvel (por exemplo, trocar ligação monofásica por bifásica), o consumidor pode pedir a troca do medidor, devendo arcar com o pagamento da diferença de preço do medidor, pelos demais materiais e equipamentos de medição a ser instalados e por eventuais custos de adaptação da rede.

Como mudar o “padrão” bifásico da minha casa?

Atualmente moro numa casa muito antiga/velha barracão cujo padrão de energia, (da época da carochinha), foi instalado para fornecer energia a 110v ou 127v (não sei se tem diferença) através de um sistema monofásico.

Até então tudo bem.

Mas, recentemente, com muito estudo e curiosidade, montei um projeto elétrico, onde somando todos os equipamentos (entenda-se iluminação, TUG e TUE) o valor total, dentro das normas da cemig, informam que em minha residência eu deveria estar trabalhando ja com o sistema bifásico em virtude do “alto consumo” energético.

A minha duvida reside em:

Tem como eu mudar para um “padrão” bifásico onde eu continuo com 127v? Ou: Ao mudar para bifásico, automaticamente eu teria que mudar para 220v e trocar todos os meus equipamentos para 220v incluindo o quadro de distribuição e padrão de luz?

Estou muito confuso por que nunca preocupei com isto, e agora, com a quantidade de equipamentos na casa e com alguns que queimaram é que, por curiosidade, comecei a pesquisar sobre o assunto.

ELETRODU – Padrões Elétricos em Três Lagoas, Mato Grosso do Sul.

Eu agradeço a quem puder me ajudar.

Você tem fazer o cálculo de dimensionamente de cargas de sua casa, nele tem constar tomadas TUE e TUGs, cálculo de queda de tensão, se ultrapassar 20Kwa vc pode pedir padrão Bifásico, o valor dessa troca vai depender da concessionária de energia de seu Estado. Sugestão Contrate um TÉCNICO que tem Carteira certificada no CREA, n contrate Zé do Fio q tem segunda série primária e se diz eletricista, depois o barato sai caro.

Alteração de rede monofásica para bifásica nas instalações de split 220v

A popularização dos splits permitiu que um grande número de brasileiros tivesse acesso ao conforto oferecido por estes equipamentos. Silenciosos e eficientes, estes aparelhos são comercializados somente na tensão (“voltagem”) de 220V. Por isso, as residências que possuem rede monofásica 127V e vão ser climatizadas por um AC split, precisam aumentar a carga de energia elétrica, passando a ser bifásicas, o que possibilita ligações em 220V. Os imóveis que não fazem este procedimento acabam utilizando transformadores na instalação. Contudo, esta é uma prática não aconselhada, pois além de aumentar o consumo de energia da casa, pode danificar o equipamento e anular a garantia do fabricante.

Mas como fazer a mudança da rede monofásica para a bifásica?

Rede monofásica

– Tem dois fios, um é o fase e o outro é neutro;
– Tensão pode variar dos 127V aos 220V;
– Carga pode chegar até 8Kwa.

Rede bifásica

– Tem três fios, dois são fase e o outro é neutro;
– Tensão pode variar dos 127V aos 380V;
– Carga pode chegar até 25Kwa.

Rede trifásica

– Tem quatro fios: três fases e um neutro;
– Tensão pode variar dos 220V aos 480V;
– Carga pode chegar até 75Kwa.

Verificação particular

Antes de qualquer coisa, Fernando Petry explica que o proprietário do imóvel deve solicitar a visita de um eletricista particular. Ele irá verificar como está o sistema elétrico da residência e se a entrada de energia comporta o sistema bifásico. “Caso haja alguma necessidade de adequação, este profissional irá informar o cliente para tomar as devidas providências. Na eventual necessidade de alteração na entrada de energia, os principais pontos a serem observados são a segurança e acesso à caixa de medição. Sendo imperativa a adequação de algum item da instalação, seja na entrada de energia ou na residência, esta será de responsabilidade do morador e deve ser feito antes da inspeção técnica realizada pela equipe da empresa distribuidora”, informa Petry.

O entrevistado acrescenta que “no caso de residências atendidas por quadro de medição coletivo, como prédios, que não comporte o aumento de carga devido a limitações técnicas, a alteração deverá ser em todo o painel, o que demanda a apresentação de documentação específica.” Isto geralmente ocorre em prédios de poucos apartamentos com sistemas antigos e obsoletos.

Solicitação do serviço com a concessionária

Feita a verificação particular prévia, o morador pode iniciar o contato com a concessionária de energia pelos canais de atendimento. Neste momento deve ser solicitado o serviço de aumento de carga informando todos os equipamentos elétricos existentes na residência. Esta alteração na rede não é cobrada, assim como a primeira visita à residência. Então, tudo estando dentro dos padrões técnicos vigentes, num período de três dias úteis é realizada a vistoria. O aumento de carga é executado com a substituição do medidor de energia. Havendo a necessidade, os técnicos também fazem a troca do ramal de ligação, que são os fios que conectam a casa à rede de distribuição de energia.

Diferença de custo

Na ocasião do pedido de aumento de carga, se o somatório das potências dos equipamentos que o cliente informar não alcançar o sistema de fornecimento de energia pretendido, o cliente é informado da cobrança da diferença de custo do medidor. Por exemplo: o cliente faz a relação de equipamentos com refrigerador, televisão, chuveiro e condicionador de ar. Somam-se as potências dos aparelhos e é indicado sistema bifásico. Se o cliente optar pelo sistema trifásico, por sua conveniência, é informada antes da finalização do atendimento, a cobrança da diferença de custo de medidor.

Demanda e restrições

Segundo Fernando, este serviço tem um crescimento expressivo no verão, em função da corrida pelos condicionadores de ar split. Petry ainda conta que podem existir casos onde este aumento é inviabilizado devido a restrições na rede de distribuição em razão de incompatibilidade ou furto dos cabos. No entanto, a concessionária de energia trabalha identificando estes pontos e desenvolvendo soluções para que o fornecimento seja adequado. Nestes casos não há cobrança ao interessado.

A inclusão da rede bifásica requer o contato com a companhia elétrica de sua cidade. Basicamente o procedimento é o mesmo para as demais empresas distribuidoras de energia do país, podendo haver pequenas diferenças de região para região. Mas independente disso, para residências com tensão (“voltagem”) 127V, o popular “110”, este aumento de carga é fundamental para quem deseja adquirir aparelhos de ar-condicionado 220v. Após a conclusão do serviço, o consumidor poderá usufruir de seu equipamento com tranquilidade e segurança. Pode parecer trabalhoso, porém é o procedimento mais adequado para proteger e prolongar a vida útil do seu ar-condicionado novo.